sexta-feira, 7 de outubro de 2011
A 2a torre.. muito espinho pra pouca flor...
Navegamos por um rio vermelho de sangue. Fomos atacados pelos elfos amaldiçoados dessa floresta, que bebe a dor de seus moradores distorcidos. Depois que as margens se tornaram estreitas demais para a navegação, sempre para oeste, encalhamos. O menino Aang, que nos guiara até ali, havia sobrevivido à dor de envolver sua magia nas plantas doentes do lugar. Mesmo corroído pela dor, o garoto mostrou que é um verdadeiro homem.
Foi então que encontramos o guardião. Ao contrário dos outros elfos, ele não intentou nos destruir e nos guiou até a torre de madeira, como se sempre houvesse esperado por nós. Aparentemente, o coração daquelas matas de sangue é o centro de todo esse caos hediondo.. onde mais poderia estar nosso destino?
Passamos por uma serena lagoa feita das águas rubras, onde haviam outros guardiões, embore nenhum parece ter tanto nome quanto aquele que nos guiava. Ele reconheceu minha família e sabia muito bem quem eu era. Ao cruzarmos duas estátuas, ele nos disse que não haveria mais volta e defesa contra o câncer que por ali se espalhava. Nossos corações deviam se preparar, pois nossos olhos os fariam sofrer.
Não demorou para que fossemos atacados por aquilo que outrora deve ter assemelhado-se a animais. Suas formas eram horrendas, deformadas, repletas de protuberâncias compridas e pontiagudas, além das presas e garras desproporcionais. Curiosamente, não prestaram qualquer atenção ao guardião, que também não se envolveu. Caíram sobre nós sem demora e nós resistimos, como sempre.
Aqui estamos diante da segunda torre. É hora de entrar..
- Cerrrto, gata.. mas cadê a porrrta?
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