domingo, 25 de setembro de 2011
Uma verdade inconveniente...
Foram 7 longos dias de viagem, montados naquelas criaturas, as Tundra Beasts, que surgiram do nada, como os seres enviados pelas Paixões nos mitos antigos para auxiliarem os heróis. Eu viajei junto a Drake, meu amado líder.. quero dizer.. nosso destemido líder. Ouso dizer que foram dias despreocupados esses, pois somente ao fim deles avistamos a descomunal legião. Drakkas do tamanho de montanhas, barracas a perder de vista, máquinas de guerra.. a invasão teerana já havia começado. Quanto tempo tinhamos passado dentro da torre? Li'Ankh, graças aos seus conhecimentos da natureza, diazia-nos que meses haviam se passado pelos ânimos do clima.
Cuidamos de tentar passar desapercebidos pelo local, misturados à enormidade das tropas. No entanto, foi apenas graças ao desprazeroso encontro com a tal Carmem San Diego, que pudemos escapulir. Certamente, eles rumavam para Throal. Que os anões, uma vez mais, ganhassem tempo em prol da liberdade do resto do mundo.
Mais um dia e meio de viagem foi o necessário para que avistássemos as fronteiras das Matas de Sangue. Com essa vista única, que eu roguei às paixões não ser obrigada a rever, vieram também as setas dos elfos do sangue, meus irmãos corrompidos. Consegui travar diálogo e algum entendimentos com essas almas atormentadas pelas decisões errôneos da nossa.. da vossa rainha. Eles nos pediram metal em troca das informação do melhor caminho para adentrarmos. Afastamo-nos em direçã ao leste, margeando o rio Mothingale até avistarmos a cidade de Kaer Eidolon, um notório entreposto de contrabando t'skrang-élfico.
Conseguimos nos infiltrar no kaer, mas logo um novo acontecimento mudou tudo. Enquanto buscavamos meios de navegar rio acima, fomos atacados por uma frota de guerreiros recém-chegada e que se proclamava senhora da situação. Azar o deles que não sabiam estarem lidando com os Caçadores de Drakkas, aqueles que derrotaram Horrores e estão destinados a salvar tudo que existe. Sem disfarçar nossa capacidade, quebramos o pau, como Drake costuma dizer. Tems agora um excelente navio, mas o coração dessas árvores que gotejam sangue élfico me atormentam...
- Calma, gata. Tá tudo cerrrto. Eu tomo conta docê...
- Não é isso, Drake. Eu venho de uma ranelle.. uma grande família nobre dos elfos.. a ranelle Callabis.. mas minha família estava entre as que abandonou essa floresta, quando a rainha rejeitou a oferta dos teeranos. Nós sabíamos das histórias de outros lugares do mundo e sabíamos que era apenas a arrogância que cegava todo o meu povo. Nós fizemos músicas em alertas, baladas, analogias, metáforas elaboradas.. triste de tudo.. fizemos até um jornalismo rasteiro e apelativo dos fatos.. e ainda assim, as outras grandes ranelles não quiseram nos ouvir. Preferiaram ater-se aos seus pequenos e vazios jogos políticos. Por fim, os da minha família são criminosos procuradíssimos, pois fomos nós que antes de todos gritamos que a rainha estava nua...
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