quarta-feira, 16 de março de 2011

Um novo começo...


Acordamos depois da festa, cada qual com sua ressaca. O pobre Aang Liah sequer sabia o número da placa da carroça de bois que o atropelou. Eu, por minha vez, acordei envolta pelos braços salgados de Francis Drake ouvindo as batidas vindas da porta. Drake levantou-se em nenhum encanto e foi abrir, enquanto eu cobria minhas vergonhas. Do outro lado estava Dunhill que nos informou que já era hora de partir. A viagem de volta foi tranquila, não fosse o constante enjôo e os vômitos de nosso imberbe elementarista.
Quando chegamos a Kratas, uma vez mais nos separamos e despedimos do comerciante anão. Deixei meus camaradas hospedados na estalagem, enquanto ia deixar Velior a par de tudo que se passara. Já era noite, mas falei a eles que podiam cuidar de questões que desejassem. Mais tarde me avisaram das desventuras em série que se desenrolaram...
Aang, Hermione e Drake resolveram circular pela cidade em busca de oportunidade, enquanto Li`Ankh resolveu buscar algumas ervas na periferia local e Portusss preferiu permanecer na estalagem. Meu.. quero dizer.. nosso destemido líder, no entanto, logo tomou outro caminho, pois ao que tudo indica, o safa.. quero dizer.. o marinheiro dos ares foi atraído para um conluio pérfido por umazinha qualquer que cochichou para ele na primeira esquina. Hermione e Aang preferiram seguir em frente até se verem diante de um colorido, festivo e animado circo. Um homem que anunciava as atrações aos berros ofereceu acesso gratuito ao garoto e aliciou os talentos da wingling. Nossa furtiva amiga conheceu o dono do circo, um elfo chamado Garthic que ofereceu mercado para suas habilidades punguistas. O jovem humano, por sua vez, ficou bom tempo assistindo trapezistas, mágicos e malabaristas até um velho senhor anão auto-intitulado Mestre Ancião, que chegou-lhe como quem chega do nada.
Enquanto isso, Portusss aproximou-se de um orc que bebia no bar em busca do tipo de treinamento que o t`skrang sempre encontrou pelas escolas da vida. O orc, que pareceu-lhe um espadachim capacitado apenas aceitou treiná-lo caso provasse algum valor desbaratando uma boca de fumo chefiada por dois irmãos-gêmeos orcs "na quebrada mais sinistra da cidade", pra citar nosso promíscuo líder Francis Drake. O sucesso dele não foi muito digno de nota e ele retornou para pedir nossa ajuda.
Li'Ankh, nossa batedora humana, por sua vez recebeu uma sinistra mensagem de outro velho anão. Este convidou-a a encontrá-la no cemitério da cidade a fim de conferir alguma atividade horrenda que se desenrolava por lá. A visita dela realmente não foi em vão, tendo sido obrigada a cortar, queimar, esquartejar e pulverizar dezenas de mortos-vivos antes de nos trazer a notícia. Aparentemente, as criptas sob a cidade estavam lentamente sendo cooptadas por algum Horror das profundezas.
Nós talvez pudéssemos ter agido imediatamente, se Drake não tivesse nos desviado com o problema de que a meretriz aliciadora queria que ele furtasse documentos de Velior que comprometeriam a segurança de Kratas.. ao que tudo indica, ela chefiava uma missão mercenária para os Teeranos. Fomos obrigados a encenar um teatro para colocar documentos falsos nas mãos dela. Isso a fez querer treinar Drake.. conforme o planejado...
Antes, todavia, nos restava a tenebrosa história de que Drake e Hermione avistaram o fantasmas de Massa.. isso mesmo. O fantasma do heróico Massa'nah Dubba surgiu diante deles para trazer um aviso do além. Ele agonizava gemendo alertas desconexos sobre uma abominável ameaça. Apenas conseguiu inquietar a alma da wingling e de nosso nem tão destemido líder.
Nesse meio tempo, Aang sumiu.. testemunhas o avistaram deixando o circo com um velho anão. Agora aqui estamos, Li'Ankh, Hermione, Portusss e eu, com o risco de uma invasão teerana, um Horror sob a cidade, um fantasma a nos assombrar, um líder guiado pelos hormônios e uma criança desaparecida.. bons tempos em que nossos problemas eram apenas o troll...

8 comentários:

tresporquatro disse...

(parteI)
No dia seguinte às festividades, sentimentos conflitantes me acometiam: um profundo entristecimento por ter perdido meu nobilíssimo companheiro, Tio Massa, somado às náuseas e dores de cabeça, da ressaca da véspera. Tudo isso, segundo meu mentor para assuntos de amor e de guerra, Tio Drake, fazia parte de minha jornada rumo ao mundo do adultos. Dormi como um muleque, mas, agora, sou sujeito homi!!! De outra parte, conheci a mais encantadora das criaturas até então. Katara é o nome dela, e seu olhar sobre mim ainda aquece meu coração (http://media.theiapolis.com/d8-i42D-k9-l41T/nicola-peltz-as-katara-in-the-last-airbender.html).

tresporquatro disse...

(parteII)
Lembro-me do tio Drake me ensinar todas as artimanhas da conquista. Acho que obtive algum sucesso... ainda que minha memória esta por ora um pouco anuviada, devido ao rito de passagem etílico. Mas lembro da sensação da superfície aveludada de seus lábios nos meus. No final, acho que ela teve de ir embora, e uma senhora, provavelmente era a tia dela, deve ter ficado brava comigo. A última coisa de que me lembro é da velha me dizendo algo como: “agora vou te dar uma lição, rapazote”. Enfim, quando voltar terei de levar umas flores para elas, sei lá... enfim, além de voltar a reunir o meu povo, tenho nova meta: a desposar aquela que me fez sonhar!!!

tresporquatro disse...

(parteIII)
E o melhor... tia Hermione me levou a circo... caramba!!! Se um dia eu for líder de meu povo vou sujerir que as apresentações sejam semanais. Mas lá encontrei um velho pra lá de esquisito, que disse saber coisas sobre minhas tatuagens e que via em mim porções dos cinco elementos. Talvez seja essa a oportunidade para me fazer grande... o primeiro passo para me tornar um poderoso Elementarista... ah, se Katara pudesse me ver agora...

Anônimo disse...

Vou publicar sempre como anonimo certo?
Francis Drake.

Anônimo disse...

Pairte I, mano.

Parada sinistra aconteceu na bagaça.
Nòis tava lá nas homenage pro Massa e tals, e eu tava meio na gala, com os coco bazé, ceirrto?
Mano... sinistro como essa parada de cuirti deprê pro zotro da umas zica na galera.
Depois que o Massa passô, eu fiquei noiado de num dá tempo do muleke decabaçá, ceirrto? Aí nois teve que agi com firrmeza. Mandei umas cana pra drento do menorr e falei: - Aí mano nóis vai decolá uma tchuca pratú. Afinal, um boquetinho e um copo d'agua não se nega pra niguém.
Mlk atitude caiu pra drento dumas mina, cos chaveco infalível que eu passei pra ele.
Que que deu eu não sei, mas de manhã, o menorr tava felizão dizendo que tinha virado homi e tals. Orguio do mlk mano.
O medo do mlk vazá da vida loka cabaço kbô.
No dia seguinte, acoirrdei com uma gostosa cabulosa que abalo as parada de sucesso, e parô o samba da Vai-Vai. Não vou conta quem era puirquê, nois é mano mais é gentleman.
Tudo ceirto e com os coco murcho mano.

Anônimo disse...

Pairte II mano.
Dia seguinte, com uma ressaca do carai, nois foi pra cidade da gosto...da Callabis. Fui vê se arrumava um trampo pra sustentá os vício e uma tchuca locka apareceu. AS mina queria que nois robasse uns doc mano.
Aí! Nois é pobre mais é limpo. Nunca fuirtei nada de gente viva mano e mais, a locka ia fudê cos plano do chefe da Callabis.
Fui lá e dedei tudo pra galera e agora a tia locka tá no sal. Vô sentá o bete nos treta e ainda vô saí de bunito pra galera.

Do seu irrmão,
Drake.

Enoimreh disse...

Parte única.
Coisas estranhas aconteceram: cada qual pra um lado, novo trabalho, fantasmas do passado. Mas uma coisa me preocupa: por onde anda o menino Aang? Será que deveríamos espalhar cartazes pela cidade?
Sem mais.
PS: Essa mensagem se auto-destruirá em 5 segundos...

Li`Ankh disse...

Imprensões atuais da Li-Ankh


Meu pai tentou me proteger e me preparar para o que está por vir, parece que sua tentativa de me afastar dessas vis criaturas foi em vão. Por anos vivi só nesse mundo, sobrevivendo como podia, sempre tentando fugir do legado de meu povo, mas ao que parece seremos para sempre atormentados. E agora percebo que fugir disso não garantirá que seremos salvos.

Acabei me associando a um grupo de aventureiros nas proximidades de Kratas e graças ao cruzamento de nossos caminhos tive a oportunidade de livrar do mundo parte da mácula deixada pelo Flagelo. Acredito que não há mais como fugir dessa luta, cada passo que dou é na direção deles.

Minha trilha agora se cruza com a de um caçador da mácula. Da infinidade de entroncamentos e rumos, só sigo os que me levam a combatê-los. Não há mais como fugir desse destino, só importa agora o caminho que farei até lá.