segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

E a aventura começa ou nada é tão bom quanto parece...


Após Drake, Hermione e eu cuidarmos de nossos camaradas e recolhermos os pertences dos salteadores, nos dirigimos à comunidade que era constantemente vitimada por tais meliantes. Fazendo uso de minha melodiosa voz, pude colocar-me em contato com o âmago daquela gente sofrida, que já não acreditava mais numa justiça possível. Enquanto isso, Drake negociu com um simpático e elegante comerciante élfico local a aquisição de uma poção de cura, para evitarmos novas surpresas desagradáveis no futuro.
Sendo assim, mesmo mitigados e combalidos perseveramos em prol da salvação da caravana. Deixamos a estrada no intuito de abreviarmos nosso deslocamento, mas acabamos por dar de encontro com a Floresta Pitton Farias. Sem opção, nos embrenhamos cada vez mais em seu âmago sombrio. Avançamos até a força sucumbir em nossas pernas e pararmos para acampar. Dividimo-nos em três turnos feitos por duplas: eu e Massaranduba; Drake e Hermione; Ônix e Portusss. Durante meu turno, cuidei de relatar-lhes a epopéia que tecia para narrar futuramente nas cortes do mundo. Mas foi depois que me recolhi, que os problemas se anunciaram.
Uma vez mais, acabamos sendo atacados. Dessa vez, por arqueiros humanos muito bem posicionados nos galhos das árvores durante o segundo turno. Nos pusemos de pé tão logo pudemos e eles não tardaram em derrubar Massaranduba (cuja credibilidade comigo está tão abalada quanto sua constituição física) e ferir Ônix. Para manter nosso mago de pé, postei-me diante dele, servindo de escudo vivo, enquanto disparava minhas setas certeiras. Portusss também tombou, quando nosso obsidiman, finalmente, conseguiu derrubar um deles. Eu derrubei mais um e Drake um terceiro. Dois dos corpos, no entanto, sumiram como que por encanto. Foi quando demos pela falta de Hermione.
Aturdidos e agora divididos entre a urgência de completar a missão e o dever para com uma camarada, lembrei-me das sábias palavras de um rei de outrora chamado Aragornelie "nós que permanecemos, não podemos abandonar nossos companheiros enquanto tivermos forças". Assim, optamos por buscá-la sem cessar.
Acabamos pois, por encontrar uma humana de estranha etnia, jamais vista pelos meus estudados olhos, de nome Li-Ankh. Ela era tão bela, quanto misteriosa e issso sempre rende boas histórias. Convidada a nos acompanhar, ela nos guiou por um terreno acidentado até termos de deixar cavalos e carroça. Seguia-mos, de acordo com ela, os rastros de 4 dos meliantes. E estes nos levaram até a entrada rochosa de uma soturna caverna, diante da qual gravo essa história...
E assim acabou, se pode haver uma verdade para as coisas...

Um comentário:

Chico Xavier disse...

Pode apostar, este troll aqui vai dar mais trabalho do que você imagina.