quinta-feira, 24 de março de 2011
The horror below...
Confinados na estalagem, sabíamos que deveríamos tomar uma atitude, mesmo sem Drake, entretido que estava com a messalina espiã. Portusss conseguiu nos convencer a ajudá-lo com a questão dos meliantes da boca de fumo, acreditando estarem envolvidos com o fantasma de Massa. Mal havíamos deixado a estalagem , no entanto, e os vimos vindo em nossa direção. Fiz uso de toda a minha empatia e subjuguei suas vontades a nos permitirem inspecionar seu território em busca de pistas. Eles obviamente concordaram compelidos a me agradar.
Chegando lá, entretanto, percebemos que havia atividade estranha. Os orcs e sua pequena tropa resolvaram tomar o controle da situação e acabaram se deparando com alguma espécie de gangue rival. O combate foi sanguinário e nos limitamos a acompanhar à distância. Quando tudo findou, fomos averiguar e encontramos diversos mortos e feridos desmaiados. Enquanto inspecionávamos tudo, fomos surpreendidos pela milícia local. Minhas credencias os colocaram a par de com quem falavam e eles levaram os poucos sobreviventes para averiguações, enquanto nós seguíamos com nossa investigação. Porém, ah porém.. nada ali parecia ter qualquer conexão com nosso falecido amigo. Retornamos desolados, mas com alguns artigos para negociações consoladoras do ponto de vista financeiro.
Nos dias subsequentes nos vimos envolvidos por tramas particulares na cidade. Eu mesma debati com Velior sobre os desígnios de Drake, bem como sobre o problema subterrâneo no cemitério que Li`Ankh relatara. Meu superior ordenou-me atenção quanto aos espiões teeranos e tranquilidade quanto aos problemas horríveis do cemitério, pois aparentemente não era nada além de rotineiros ladrões de corpos.
Li'Ankh, por sua vez, entregou-se a um exaustivo e perigoso treinamento designado por um misterioso mentor. Deitou-se com regularidade em cama de pregos, testou os limites de seus pulmões (e pescoço) enforcando-se com uma corda, bem como a firmeza do próprio couro. Nós duas testemunhamos o frenesi que apossou-se do populacho local quando a notícia do possível horror vazou.. parece que alguns nethermancers pagaram o pato. Eles estão aprisionados no momento agurdando execução. Puro panis et circencis...
Hermione, além de vender a excelente preço os artigos recém adquiridos, começou a desenvolver suas habilidades no circo onde fora com Aang. O menino, entretanto, seguia desaparecido.
Portusss pôs-se a desenvolver seus talentos boêmios e fanfarrônicos com um orc que conhecera na estalagem.
Foi apenas no sexto dia, que o mentor de nossa batedora humana reafirmou a grandiosidade do perigo que se espalhava sob a cidade, assim como nas fofocas e corações dos habitantes. Ele nos indicou um caminho antigo e secreto, cujas galerias nos guiariam até as criptas sob o cemitério. O alerta chegou-nos no mesmo momento do retorno de Drake. Ele trazia novidades sobre os piratas teeranos, dizendo ter conseguido fincar âncora em seus corações. Após informarmos Velior, partimos em busca do caminho, deixando um recado caso o garoto aparecesse na estalagem.
Qual foi nossa surpresa, após um longo dia de viagem, quando encontramos o pequeno Aang, austero com uma estátua, sentado sob a cachoeira resistindo à força de suas águas caudalosas. Os olhos do menino se abriram repentinamente e ele veio até nós, sereno como uma lagoa de águas límpidas. Ele nos falou sobre o velho anão que tomara sua tutela e prometera poderes elementais sem fim caso ele se harmonizasse com os elementos primordiais da natureza. Não havia sinal de ninguém ali, entretanto.
Foi então, que algo realmente estranho aconteceu. Hermione e nosso.. bem.. destemido líder.. saíram em disparada fugindo da cachoeira. Diziam que a alma de Massa surgiu das espumas da cachoeira para lembrá-los do mal terrível que assolava sua existência espectral. Mas nenhum de nós viu nada além do pânico desenfreado em seus olhos. Foi com esse espírito que adentramos a sinuosa gruta atrás da cachoeira.
As paredes eram estreitas e escorregadias. Tínhamos de nos expremer com dificuldade para avançar, enquanto o caminho aos poucos ia se tornando mais e mais íngreme. Por fim, verticalizou-se de todos e foi Hermione e suas asas de fada que nos avisou que a queda imensa levava até um grande lago. Nossa "descida"não foi das mais graciosas, é verdade. A isso somou-se os ataques que Hermione já sofria lá embaixo. Deparamo-nos com pequeninas criaturas, versões diminutas de winglings que emitiam uma pálida luz verde como fógos-fátuos. O combate foi terrível, pois as magias comandadas pelas criaturas eram além de nossa compreensão. Com um mero toque, eles nos paralizavam, encolhiam, cegavam ou causavam imenso dano. A água dificultava tudo.
Foi assim, quase mortos.. com Aang desmaiado.. Drake encolhido, que emergimos da lagoa, apenas para nos depararmos com uma horda.. não um grupo.. ou um batalhão.. mas uma horda de mortos-vivos à nossa espera...
quarta-feira, 16 de março de 2011
Um novo começo...
Acordamos depois da festa, cada qual com sua ressaca. O pobre Aang Liah sequer sabia o número da placa da carroça de bois que o atropelou. Eu, por minha vez, acordei envolta pelos braços salgados de Francis Drake ouvindo as batidas vindas da porta. Drake levantou-se em nenhum encanto e foi abrir, enquanto eu cobria minhas vergonhas. Do outro lado estava Dunhill que nos informou que já era hora de partir. A viagem de volta foi tranquila, não fosse o constante enjôo e os vômitos de nosso imberbe elementarista.
Quando chegamos a Kratas, uma vez mais nos separamos e despedimos do comerciante anão. Deixei meus camaradas hospedados na estalagem, enquanto ia deixar Velior a par de tudo que se passara. Já era noite, mas falei a eles que podiam cuidar de questões que desejassem. Mais tarde me avisaram das desventuras em série que se desenrolaram...
Aang, Hermione e Drake resolveram circular pela cidade em busca de oportunidade, enquanto Li`Ankh resolveu buscar algumas ervas na periferia local e Portusss preferiu permanecer na estalagem. Meu.. quero dizer.. nosso destemido líder, no entanto, logo tomou outro caminho, pois ao que tudo indica, o safa.. quero dizer.. o marinheiro dos ares foi atraído para um conluio pérfido por umazinha qualquer que cochichou para ele na primeira esquina. Hermione e Aang preferiram seguir em frente até se verem diante de um colorido, festivo e animado circo. Um homem que anunciava as atrações aos berros ofereceu acesso gratuito ao garoto e aliciou os talentos da wingling. Nossa furtiva amiga conheceu o dono do circo, um elfo chamado Garthic que ofereceu mercado para suas habilidades punguistas. O jovem humano, por sua vez, ficou bom tempo assistindo trapezistas, mágicos e malabaristas até um velho senhor anão auto-intitulado Mestre Ancião, que chegou-lhe como quem chega do nada.
Enquanto isso, Portusss aproximou-se de um orc que bebia no bar em busca do tipo de treinamento que o t`skrang sempre encontrou pelas escolas da vida. O orc, que pareceu-lhe um espadachim capacitado apenas aceitou treiná-lo caso provasse algum valor desbaratando uma boca de fumo chefiada por dois irmãos-gêmeos orcs "na quebrada mais sinistra da cidade", pra citar nosso promíscuo líder Francis Drake. O sucesso dele não foi muito digno de nota e ele retornou para pedir nossa ajuda.
Li'Ankh, nossa batedora humana, por sua vez recebeu uma sinistra mensagem de outro velho anão. Este convidou-a a encontrá-la no cemitério da cidade a fim de conferir alguma atividade horrenda que se desenrolava por lá. A visita dela realmente não foi em vão, tendo sido obrigada a cortar, queimar, esquartejar e pulverizar dezenas de mortos-vivos antes de nos trazer a notícia. Aparentemente, as criptas sob a cidade estavam lentamente sendo cooptadas por algum Horror das profundezas.
Nós talvez pudéssemos ter agido imediatamente, se Drake não tivesse nos desviado com o problema de que a meretriz aliciadora queria que ele furtasse documentos de Velior que comprometeriam a segurança de Kratas.. ao que tudo indica, ela chefiava uma missão mercenária para os Teeranos. Fomos obrigados a encenar um teatro para colocar documentos falsos nas mãos dela. Isso a fez querer treinar Drake.. conforme o planejado...
Antes, todavia, nos restava a tenebrosa história de que Drake e Hermione avistaram o fantasmas de Massa.. isso mesmo. O fantasma do heróico Massa'nah Dubba surgiu diante deles para trazer um aviso do além. Ele agonizava gemendo alertas desconexos sobre uma abominável ameaça. Apenas conseguiu inquietar a alma da wingling e de nosso nem tão destemido líder.
Nesse meio tempo, Aang sumiu.. testemunhas o avistaram deixando o circo com um velho anão. Agora aqui estamos, Li'Ankh, Hermione, Portusss e eu, com o risco de uma invasão teerana, um Horror sob a cidade, um fantasma a nos assombrar, um líder guiado pelos hormônios e uma criança desaparecida.. bons tempos em que nossos problemas eram apenas o troll...
segunda-feira, 7 de março de 2011
A morte de um Troll, o nascimento de uma lenda...
- De acordo com nossos especialistas, meu caro prefeito, o horror estava contido nesses cristais, subjugando vossas mentes com seu toque nefasto.
- É.. é.. é im.. impressionante, senhora Sativa.
- Senhorita..
- Oh sim.. digo.. minha mente ainda está um pouco abalada com tudo isso. Mas sou.. somos todos.. muito gratos por tudo.. se houver algo que eu possa fazer..
- Pode começar nos contando onde encontraram isso.. (e mostrei um dos cristais que havíamos apanhado..)
- Em uma mina próxima.. era o que estávamos trocando com Dunhill.. a fonte de toda a nova prosperidade da cidade.
- Nós precisamos da direção da mina, de cavalos e provisões.
- Alguma armas ajudariam.. (acrescentou nosso destemido líder Francis Drake, antes de nos prepararmos para mais uma jornada épica contra males ancestrais. Enquanto nos preparávamos, foi organizada uma série de demonstrações afim de verificar se todos estavam realmente à salvo da influência do horror. Foi preciso toda uma semana, no entanto, para estarmos aptos a partir em tal empreitada. Aproveitamos para desenvolver algumas habilidades e forjar as armas de nossos guerreiros.
A viagem foi curta e logo nossos pés cautelosos desciam pelo chão pedregoso e escorregadio da caverna, que nos conduziria ao Caern esquecido. Mais uma vez, os dados do destino ludibriaram nosso desengonçado camarada Troll, cujos pés não foram talhados para a cautela. Com um estabaco digno da posteridade, ele deslizou pelo chão carregando-nos todos com seu corpanzil.
Desnecessário acrescentar que todos os lacaios do terrível horror nos localizaram e caíram sobre nós como uma avalanche de seres disformes e incansáveis como zumbis amebóides. Nossos ataques surtiam pouco efeito e eles atacavam muito Massa'han Dubah. Ao longe, por trás deles, avançava uma besta terrível e colossal, que devorava as fileiras dos menores. Francis Drake, nosso destemido líder, cioso de suas responsabilidades para com nossa sobrevivência, passou a coordenar nosso recuo para algum ponto mais favorável, pois o campo aberto estava nos levando ao naufrágio.
Nós resistíamos como podíamos. O ser voraz que eu chamava de Bocarra devorava tudo que havia pela frente, até mesmo estalagmites e os demais lacaios do horror. Em seu primeiro ataque sobre nós, quase devorou Massa sem pestanejar, deixando-o seriamente ferido. Mesmo com um certeiro ataque surpresa de Hermione e uma magia fulminante de Aang, ele sequer balançava. Em seu ataque seguinte.. para nosso desespero.. ele engoliu nossos impávido colosso.
Gritando colérico e descontrolado, nosso destemido líder Francis Drake avançou e rasgou o couro do Bocarra com um golpe perfeito. Li`Ankh surgiu sobre ele cravando suas espadas no topo da cabeça fazendo o serviçal do horror urrar de dor. Isso abriu caminho para Portusss estuporar as defesas da criatura e lançá-la ao solo. Mas ainda haviam os Bobobs.
A fúria nos dominava ante a morte de nosso estimado troll. Rasgávamos as débeis criaturas como se fossem espantalhos em um milharal. Após o último deles cair, Li 'Ankh nos explicou que aquele era um horror menor chamado Gnasher e que andava em bandos. Drake esquartejou as entranhas atrás do corpo de Massa, mas quando o encontramos, já era tarde demais para nosso aliado. Derramamos lágrimos sobre as feridas de nosso camarada. Nunca esqueceríamos sua importância em nossa história, mas o dever nos impelia a continuar. Deixamos o carpo de Massa esperando em um lugar tranquilo pelo nosso regresso e avançamos com o peso em nossos corações.
Compus essa pequena balada para transformar nossa tristeza em força. Aang nos protegeu com sua magia de armadura de ar, enquanto Li'Ankh nos camuflava. Tornamos à cautela anterior, enquanto percorríamos as ruínas do Caern. Por ali, nossos sentidos aguçados discerniram os primeiros horrores, parecidos com o que enfrentáramos na cidade. Com ataques coordenados e precisos, o garoto Aang finalizou-o com um fumegante lança chamas. Passamos a nos guiar pelos olhar de Hermione, que conseguia divisar o perigo no plano astral, ainda que isso custasse terríveis ataques mentais sobre ela.
Um após o outro, vitimamos os pilares de energia horrivel e limpamos nosso caminho até o prédio central das ruínas do antigo Caern. Lá encontramos alguns livros, dentre eles um diário. Nele pudemos ler os relatos sobre como Rocktown sucumbira ante a infestação dos cristais, como seria o destino de Daichê não fosse nossa heróica intervenção. Recolhi todas aquelas fontes históricas antes de partirmos para melhor estudá-las no futuro.
Tomamos o caminho de volta e recolhemos o corpo de Massa'han Dubah. Foi uma volta dolorosa, pois o amargo da perda eclipsava a doçura da vitória.
Em Daichê, uma grande festividade em honra ao troll foi realizada para que seu nome fosse cantado por todos. Exigimos a construção de uma estátua lembrando a todos de seus feitos. Durante a euforia das comemorações, penso ter bebido demais, e acabei por dar vazão a alguns sentimentos que me conduziram aos lábios de Francis Drake, nosso destemido líder...
- É.. é.. é im.. impressionante, senhora Sativa.
- Senhorita..
- Oh sim.. digo.. minha mente ainda está um pouco abalada com tudo isso. Mas sou.. somos todos.. muito gratos por tudo.. se houver algo que eu possa fazer..
- Pode começar nos contando onde encontraram isso.. (e mostrei um dos cristais que havíamos apanhado..)
- Em uma mina próxima.. era o que estávamos trocando com Dunhill.. a fonte de toda a nova prosperidade da cidade.
- Nós precisamos da direção da mina, de cavalos e provisões.
- Alguma armas ajudariam.. (acrescentou nosso destemido líder Francis Drake, antes de nos prepararmos para mais uma jornada épica contra males ancestrais. Enquanto nos preparávamos, foi organizada uma série de demonstrações afim de verificar se todos estavam realmente à salvo da influência do horror. Foi preciso toda uma semana, no entanto, para estarmos aptos a partir em tal empreitada. Aproveitamos para desenvolver algumas habilidades e forjar as armas de nossos guerreiros.
A viagem foi curta e logo nossos pés cautelosos desciam pelo chão pedregoso e escorregadio da caverna, que nos conduziria ao Caern esquecido. Mais uma vez, os dados do destino ludibriaram nosso desengonçado camarada Troll, cujos pés não foram talhados para a cautela. Com um estabaco digno da posteridade, ele deslizou pelo chão carregando-nos todos com seu corpanzil.
Desnecessário acrescentar que todos os lacaios do terrível horror nos localizaram e caíram sobre nós como uma avalanche de seres disformes e incansáveis como zumbis amebóides. Nossos ataques surtiam pouco efeito e eles atacavam muito Massa'han Dubah. Ao longe, por trás deles, avançava uma besta terrível e colossal, que devorava as fileiras dos menores. Francis Drake, nosso destemido líder, cioso de suas responsabilidades para com nossa sobrevivência, passou a coordenar nosso recuo para algum ponto mais favorável, pois o campo aberto estava nos levando ao naufrágio.
Nós resistíamos como podíamos. O ser voraz que eu chamava de Bocarra devorava tudo que havia pela frente, até mesmo estalagmites e os demais lacaios do horror. Em seu primeiro ataque sobre nós, quase devorou Massa sem pestanejar, deixando-o seriamente ferido. Mesmo com um certeiro ataque surpresa de Hermione e uma magia fulminante de Aang, ele sequer balançava. Em seu ataque seguinte.. para nosso desespero.. ele engoliu nossos impávido colosso.
Gritando colérico e descontrolado, nosso destemido líder Francis Drake avançou e rasgou o couro do Bocarra com um golpe perfeito. Li`Ankh surgiu sobre ele cravando suas espadas no topo da cabeça fazendo o serviçal do horror urrar de dor. Isso abriu caminho para Portusss estuporar as defesas da criatura e lançá-la ao solo. Mas ainda haviam os Bobobs.
A fúria nos dominava ante a morte de nosso estimado troll. Rasgávamos as débeis criaturas como se fossem espantalhos em um milharal. Após o último deles cair, Li 'Ankh nos explicou que aquele era um horror menor chamado Gnasher e que andava em bandos. Drake esquartejou as entranhas atrás do corpo de Massa, mas quando o encontramos, já era tarde demais para nosso aliado. Derramamos lágrimos sobre as feridas de nosso camarada. Nunca esqueceríamos sua importância em nossa história, mas o dever nos impelia a continuar. Deixamos o carpo de Massa esperando em um lugar tranquilo pelo nosso regresso e avançamos com o peso em nossos corações.
Eu quero que todos façam silêncio
Silêncio para ouvir minha canção
Minha alma de tristeza esta chorando um rio imenso
Em luto se encontra meu coração
A morte carregou pra bem distante de nossa história
Mais um soldado da minha nação
Que as paixões lhe guardem no reino da glória
Querido cavaleiro voador, querido irmão
Ressoam as trombetas no infinito
A honra lhe estende a mão com todo amor
Os bardos estão cantando alegremente no tom mais bonito
Para receber a alma de um lutador
Você que batalhou nessa perpétua guerra
Cumprindo as leis da batalha com todo furor
Descança meu querido irmão que não mais erra
Em algum lugar livre da dor
Compus essa pequena balada para transformar nossa tristeza em força. Aang nos protegeu com sua magia de armadura de ar, enquanto Li'Ankh nos camuflava. Tornamos à cautela anterior, enquanto percorríamos as ruínas do Caern. Por ali, nossos sentidos aguçados discerniram os primeiros horrores, parecidos com o que enfrentáramos na cidade. Com ataques coordenados e precisos, o garoto Aang finalizou-o com um fumegante lança chamas. Passamos a nos guiar pelos olhar de Hermione, que conseguia divisar o perigo no plano astral, ainda que isso custasse terríveis ataques mentais sobre ela.
Um após o outro, vitimamos os pilares de energia horrivel e limpamos nosso caminho até o prédio central das ruínas do antigo Caern. Lá encontramos alguns livros, dentre eles um diário. Nele pudemos ler os relatos sobre como Rocktown sucumbira ante a infestação dos cristais, como seria o destino de Daichê não fosse nossa heróica intervenção. Recolhi todas aquelas fontes históricas antes de partirmos para melhor estudá-las no futuro.
Tomamos o caminho de volta e recolhemos o corpo de Massa'han Dubah. Foi uma volta dolorosa, pois o amargo da perda eclipsava a doçura da vitória.
Em Daichê, uma grande festividade em honra ao troll foi realizada para que seu nome fosse cantado por todos. Exigimos a construção de uma estátua lembrando a todos de seus feitos. Durante a euforia das comemorações, penso ter bebido demais, e acabei por dar vazão a alguns sentimentos que me conduziram aos lábios de Francis Drake, nosso destemido líder...
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