segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Entreatos
Chegamos sãos e salvos a Kratas. Cumprimos nosso objetivos e entregamos aquelas pessoas que integravam a caravana a um ambiente civilizado. Depois de escutar os infindáveis agradecimentos do anão Danhill, que fez questão de nos entregar uma carta de agradecimentos, onde relatava como havia sido magistralmente salvo por nós, pudemos deixá-los.
Levei os campeões para reportarmos a Velior nosso sucesso. Ele ficou tão entusiasmado e satisfeito, que não só pagou nossas despesas como disponibilizou o treinamento necessário para que pudessemos trabalhar melhor para a guilda do Um Olho. Também perguntamos pela Drakka do Theeranos e contei sobre o ataque. Nossa intenção passou a ser rastrear esses porcos escravistas.
Na semana que passamos ali, presos ali pelo treinamento, Massa aproveitou todo o seu intelecto para se envolver numa rinha de lutas, a fim de lucrar algum dinheiro com seus músculos. Disse-me para apostar nossas parcas moedas de prata nele. Analisando o obsidman que iria enfrentá-lo e não tendo vivido tantos anos em Kratas a toa, resolvi dividir o dinheiro de modo a obter lucro qualquer que fosse o vencedor.
O colosso de pedra parecia indestrutível e abateu, um a um, todos os membros de nosso grupo batizado agora Caçadores de Drakkas, de acordo com os recentes episódios. O primeiro foi o troll, como de costume. A real surpresa foi a queda de nosso destemido líder Francis Drake, que sequer arranhou aquela montanha ambulante. Depois, foi a vez de Portusss. Até mesmo o menino Aang teve sua vez na trilha do insucesso. Nesse interím, capitalizei nossos recursos de 240 para 500 moedas de prata.
Tudo mudou quando nossa misteriosa, sexy e avassaladora batedora resolveu ingressar na arena. Não só Li'Ankh fez gato e sapato do pobre obsidiman, como nós conseguimos quebrar a banca da rinha, lucrando um bom dinheiro e itens deveras oportunos para nossas necessidades.
E aqui, durante meu treinamento, eu canto essas palavras. E assim não acabará, se é que pode haver uma verdade para as coisas...
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Propostas indecentes, navios voadores e uma fonte de inspiração...
As trombetas soaram.. mas os inimigos que pareciam avançar sobre nós, a bem da verdade, fugiam aterrorizados ante nosso poder. É costume dos grandes felinos espantar os ratos. De qualquer forma, apaziguamos o medo dos corações dos pobres sobreviventes da caravana. Estavam em frangalhos, mas mesmo assim, com meu canto consegui inspirar suas exauridas vontades a perseverar ante as adversidades, a cavalaria havia chegado. Eles nos informaram do que era preciso para por a caravana novamente de pé e em movimento. Conversamos principalmente com um anão chamado Danhill Malfar, que tinha ares de um grande negociador, muito embora fosse um tanto apressado e dado a frases no imperativo. Comemos, descansamos, realizamos turnos e nos aprimoramos espiritual e mentalmente, enquanto os que podiam trabalhavam nos consertos. Contei a eles nossos árduos percalços para ali chegar e isso os fez ter força contra fadiga. Pela manhã, já finalmente conseguira mimetizar as vozes alheias.
Quando já estavamos todos de pé, Danhil informou que o serviço ainda tomaria mais um dia e que se fosse de nosso itneresse, ele sabia de uma maneira de ganhar dinheiro. Acreditam? Cercados, frágeis e ameaçados que estavamos e a cobiça do anão apenas pensava em vil metal. Como bem cantava a poetiza élfica, Elisiela Reginaiel "minha dor é perceber, que apesar de termos feito tudo, tudo, tuuuuudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos ancestrais..". Todos sabem que em qualquer boa lenda, a cobiça dos anões os leva ao estômagos de dragões ou pior. Bem, mas estou divagando.. pois bem, Apesar de minha oposição à missão tão leviana, após a inspeção hábil de Li´Ankh, todos acharam melhor aceitar em troca de 4 poções mágicas de cura. Teríamos de caçar Mantis Negros, alguma espécie de inseto superdesenvolvido tocado por horrores.. não só caçá-los mas coletar dois ovos. (Com exceção da elfa que vos fala, todos talvez por algum instinto primitivo sado-masoquista queriam ser feridos por criaturas que teriam de ferir, para dar dinheiro ao anão, que em troac apenas os curaria pela tarefa.. mas como disse, fui voto vencido).
Resolvemos ir, nos organizamos e buscamos averiguar o que podiamos: Aang Liah conversou com um espírito da natureza, que nos orientou até um veio de água próximo, a oeste dali, que nos conduziria até uma lagoa. Passamos a avançar em formação de diamante, de acordo com as orientações do troll, tendo o T´skrang mais próximo da água, por sua natural afinidade com este elemento. (Curiosamente, durante as conversações, o garoto nos contou ser filho de um poderosíssimo mago de outrora).
A lagoa era indescritivelmente bela. Cheguei a compor uma pequenina ode a tal formosura, que pretendo apresentar a meus amigos logo em breve. (Começa assim.. Eu conheço bem a fonte, que desce daquele monte.. ainda que seja de noite... nessa fonte tá escondida, o segredo dessa vida.. ainda que seja de noite...). A região que o cercava, no entanto, era um pouco pantanosa e para vencer tais dificuldade, estimulei a todos com a narrativa de como Frodok, um famoso anão, vencera o pântano mais terrível de Barsaive, apenas acompanhado de seu amigo Samk. A humana usou mais uma vez de suas incríveis habilidades para nos camuflar com a lama local. Realmente, impressionante. Avistamos um braço da lagoa onde poderiam estar os Mantis.
Quando lá chegamos, eles emergiram da água nos atacando. Li´Ankh caiu sobre eles com furia impar, mas o exoesqueleto das mnstruosidades parecia impenetrável. O primeiro deles resistira a todos os golpes além do Li´Ankh, até que Massa´han´Duba o vitimou fazendo bom uso de toda sua força. Foi ônix que nos alertou dos dois que vinham atrás e soltou sua magia sobre eles. Drake, nosso destemido líder, desferiu o golpe, tenho certeza, mais preciso e mortal de todos os tempos, pois até mesmo o tempo pareceu parar, cortando as antenas do inseto colossal, deixando-o totalmente desorientado. A magia de Ônix esmagou o cérebro de inseto da besta e mesmo assim ela atacava às cegas. Ele conseguiu agarrar o T´skrang de forma sangrenta, capturando-o com suas garras. Foi preciso minha intervenção, com uma flecha guiada pelo destino para acertar o olho da mantis e explodir sua cabeça, só assim libertando Portusss.
Faltava a última besta e esta conseguiu vitimar em uma investida Portusss e lançar Drake ao chão. Mesmo tombado como um humano tomando sol na praia, nosso intrépido comandante lesionou a criatura, abrindo espaço para o ataque surpresa e fatal de Hermione. Li´Ankh deu o golpe de misericórdia. Foi assim, mesmo feridos e exauridos, que encontramos três ovos do ser tocado pelos inomináveis.
Conseguimos retornar mesmo aos frangalhos. Negociamos com o anão ganancioso e acabamos por ficar com um dos ovos. Colocamos a caravana pra andar, afinal já dizia o poeta Renaetos Teixeretos.. "amanheceu, peguei a viola, botei na sacola e fui viajar...". Mas bastou 1 dia para a confusão nos encontrar. Li´Ankh percebeu algo á frente quando estavamos próximos da floresta onde achamos Aang. O garoto usou de sua magia para nos deixar mais resistentes aos ataques, quando nossos olhos mal puderam acreditar no que viam. Uma Drakka de Theran. Para os leigos, um navio voador de um terra tirânica e vil. Nos refugiamos na floresta, mas eles investiram contra nós. Primeiro vieram um humano e um.. um.. um elfo... . Hermione derrubou o elfo usando de seu ataque surpresa, enquanto Li´Ankh que escondera as pessoas da carava consigo, derrubou o humano a pedradas. Foi então que caíram sobre nós 4 massivos trolls, estes seres grandes e bestiais, mas despreparados como sempre. Nosso troll derrubou o primeiro ao chão e eu o vitimei. Portuss aproveitou para tirar a vida do humano. Mesmo assim, os outros derrubaram nosso troll e foram necessários todos os nossos talentos para derrubar os outros dois. Seguiu-se uma chuva de flechas que não só nos feriu como permitiu a eles partirem. Recolhemos tudo que podiamos dos buchas de canhão do therianos.
E aqui, no fim de nossa jornada, eu canto essas palavras. E assim não acabará, se é que pode haver uma verdade para as coisas...
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